Black Mirror na vida real: Engenheira cria aplicativo que pode continuar a falar com amigos e familiares depois de a pessoa morrer

01/03/2017

Por Redação - 01/03/2017

Parece história de seriado americano, mas não é. Uma Engenheira russa criou um aplicativo para replicar quem o usa e que pode continuar a falar com amigos e familiares depois de a pessoa morrer.

Kuyda é uma emigrante russa de 30 anos, que vive nos Estados Unidos desde 2013, e trabalha há anos no ramo da linguística computacional. Realizando testes em um chatbot (programa de computador que permite a conversa por mensagens de voz). Inspirada nessa tecnologia, Kuyda utilizou as mensagens trocadas para criar um novo tipo de chatbot, que reproduzia os padrões de fala de um falecido amigo seu.

“Percebi que várias pessoas estavam interessadas na possibilidade de terem um robô que representasse quem são em vida e que fosse, ao mesmo tempo, um amigo que soubesse dizer as coisas certas”, afirma Kuyda.

Para Kuyda, o programa “era uma forma de manter a sua memória viva, e criar um verdadeiro memorial de quem o Roman tinha sido em vida”. O Replika, como é chamado a recente versão do aplicativo, foi criado para ser um amigo de inteligência artificial que pode ser ensinado a pensar como nós através de mensagens de texto.

Fonte: PÚBLICO 
Imagem Ilustrativa do Post: Hello, I’m a Robot. // Foto de: Jeff Keyzer // Sem alterações Disponível em: https://www.flickr.com/photos/mightyohm/3986706040/ Licença de uso: https://creativecommons.org/licenses/by/2.0/legalcode
 

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