Título: Maternidade e Direito
Autor: Ezilda Melo
Código de Barras: 9786586093681
Páginas: 407
Valor: Gratuito
ISBN: 9786586093681
Trata-se do livro "Maternidade e Direito", idealizado e organizado por Ezilda Melo, faz parte da trilogia do selo "Feminismos e Direito", ladeado pela coletânea "Artes e Direitos das Mulheres" e "Advocacia Criminal Feminista", que em breve serão lançados também pela Tirant lo Blanch.
Trata-se do primeiro livro no Brasil que se debruça exclusivamente sobre a questão da maternidade e suas relações jurídicas. São 27 artigos divididos em quatro capítulos (conceber, dar à luz, aprisionar e resistir), à guisa de encerramento tem-se uma entrevista concedida por duas advogadas à uma jornalista feminista que questiona o lugar da mãe nas varas de família, ao concluir a obra tem-se algumas informações bibliográficas sobre as 37 autoras e os 3 autores que compõem a obra, advindos de 11 estados brasileiros.
No primeiro capítulo temos os artigos de Emily Garcia (Deitadas no divã: a mãe e a mulher), de Paulo Ferrareze Filho e Paulo Silas Taporosky Filho (A maternidade como fonte do direito?), de Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida ( Mulher e água: a vida como denominador comum), de Ediliane Lopes Leite de Figueiredo (A tradição jurídica sexista brasileira: manifesto da discriminação e desigualdade das mulheres) e de Izabelle Pontes Ramalho Wanderley Monteiro e Ana Luisa Celino Coutinho (Gênero e violência contra a mulher no direito brasileiro: uma análise histórica)
No capítulo 2 temos artigos escritos por Gloria Maria Pereira Funes (Violência obstétrica: a dor além do parto), Grasielle Borges Vieira de Carvalho e Jéssica Souto de Figueiredo Andrade (Mulher e parto: reflexões sobre a violência obstétrica e possíveis desdobramentos), Paloma Leite Diniz Farias (A racionalidade emancipatória para minorias como medida de justiça: o estudo do caso da retirada de neonatos da posse materna na comarca de belo horizonte), Nara Sarmanho Cunha (O caminho de Beatriz ? o percurso processual da destituição do poder familiar de uma mulher em situação de rua e usuária de drogas), Sueid Fernandes Macedo e Inês Virginia Prado Soares (Maternidade em carne viva: os filhos do Zika), Catarina Cardoso Sousa França, Hemily Samila da Silva Saraiva, Rebeca de Souza Barbalho (Análise da responsabilidade civil na atuação do estado nos casos de microcefalia: direito a saúde na aplicação de políticas públicas).
No capítulo três a abordagem foi feita por Bruna Isabelle Simioni Silva e Kemelly Maria da Silva Lugli (Mulheres encarceradas: ausência de tratamento específico), Luciana Costa Fernandes (Além da maternidade no cárcere: discursos de juízas criminais e os limites da agenda que universaliza experiências imbricadas de mulheres em conflito com a lei ), Jane Glaiby S. Bastos e Isabel S. Kahn Marin (Intersubjetividade no cárcere: mulheres detentas, bebês e agentes prisionais), Ivonete Reinaldo da Silva e Taysa Matos (Apesar de você amanhã há de ser um novo dia: o direito à maternidade na escuridão do cárcere), Monaliza Maelly Fernandes Montinegro (Sobre Maria e as prisões invisíveis), Luana Luiza Ferreira Serafim e Ediliane Lopes Leite de Figueiredo (Avanços legais para proteção à maternidade e à infância no ambiente do cárcere).
No capítulo quatro temos os artigos Maternidade, refúgio e violência: luzes sobre o caso das mães dinamarquesas de Andreza Pantoja Smith e Luanna Tomaz de Souza, Mãe solteira não. mãe solo! considerações sobre maternidade, conjugalidade e sobrecarga feminina de Lize Borges, A trajetória das mulheres nas carreiras acadêmicas: a difícil escolha entre a família e a profissão escrito por Andreza Cristina Baggio e Fernanda Schaefer Rivabem, A maternidade no judiciário: a narrativa da violência doméstica em processo de família de Ezilda Melo, Violência patrimonial contra a mulher: enfrentamento nas varas das famílias de Mariana Régis; Direito à moradia e violência doméstica: um diálogo necessário a partir da lei de regularização fundiária urbana e indenização por ato ilícito de Celyne da Fonseca Soares e Daiane Lima dos Santos; Interrupção do contrato de trabalho para acompanhamento de gestante: hermenêutica do artigo 473, inciso X, da CLT de Marco Aurélio Serau Junior e Laura Souza Lima e Brito, Imputação de alienação parental contra mulher em situação de violência doméstica de Izabelle Pontes Ramalho Wanderley Monteiro e Ana Luisa Celino Coutinho; Transgeracionalidade do conflito doméstico: violência psicológica contra a mulher e seu impacto no âmbito familiar de Maria Júlia Poletine Advincula; Afastamento do trabalho no caso de violência contra a mulher (Lei Maria da Penha): aspectos remuneratórios controversos de Marco Aurélio Serau Junior. O livro se encerra com a entrevista: louca, ressentida, aproveitadora ? o lugar reservado às mães nas varas de família feita por Flávia Azevedo junto às advogadas Marina Ruzzi e Ezilda Melo
São temas que se unificam quando permitem entrecruzar saberes e poderes sobre um assunto que consubstancia fortemente um lugar social construído e ressignificado por tantas civilizações e que se relaciona com os direitos das crianças e adolescentes. Tratamos todos os temas relacionados à maternidade nesta obra? São muitos temas que precisaremos enfrentar nos próximos volumes. Que possamos reconhecer dentro dos grupos vulnerados, situações que são especificamente do sexo feminino, da maternidade, e que merecem uma acolhida e proteção mais firme do legislativo, executivo e judiciário. Pelo reconhecimento dos direitos das mães e por uma sociedade melhor!
Título: Maternidade e Direito
Autor: Ezilda Melo
Código de Barras: 9786586093681
Páginas: 407
Valor: Gratuito
ISBN: 9786586093681
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Ezilda Melo
PREFÁCIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Lígia Ziggiotti de Oliveira
CAPÍTULO 01 – CONCEBER DEITADAS NO DIVÃ: A MÃE E A MULHER. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Emily Garcia
A MATERNIDADE COMO FONTE DO DIREITO?. . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Paulo Ferrareze Filho
Paulo Silas Taporosky Filho
MULHER E ÁGUA: A VIDA COMO DENOMINADOR COMUM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida
A TRADIÇÃO JURÍDICA SEXISTA BRASILEIRA: MANIFESTO DA DISCRIMINAÇÃO E DESIGUALDADE DAS MULHERES. . . . . . . . . 57
Ediliane Lopes Leite de Figueirêdo
GÊNERO E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO DIREITO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE HISTÓRICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Izabelle Pontes Ramalho Wanderley Monteiro
Ana Luisa Celino Coutinho
CAPÍTULO 02– DAR À LUZ
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: A DOR ALÉM DO PARTO. . . . . . . . . . . . . . 83
Gloria Maria Pereira Funes
MULHER E PARTO: REFLEXÕES SOBRE A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS PENAIS. . . . . . . . . 101
Grasielle Borges Vieira de Carvalho
Jéssica Souto de Figueiredo Andrade
A RACIONALIDADE EMANCIPATÓRIA PARA MINORIAS COMO MEDIDA DE JUSTIÇA: O ESTUDO DO CASO DA RETIRADA DE NEONATOS DA POSSE MATERNA NA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Paloma Leite Diniz Farias
O CAMINHO DE BEATRIZ – O PERCURSO PROCESSUAL DA DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR DE UMA MULHER EM SITUAÇÃO DE RUA E USUÁRIA DE DROGAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Nara Sarmanho Cunha
MATERNIDADE EM CARNE VIVA: OS FILHOS DO ZIKA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
Sueid Fernandes Macedo
Inês Virginia Prado Soares
ANÁLISE DA RESPONSABILIDADE CIVIL NA ATUAÇÃO DO ESTADO NOS CASOS DE MICROCEFALIA: DIREITO À SAÚDE NA APLICAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
Catarina Cardoso Sousa França
Hemily Samila da Silva Saraiva
Rebeca de Souza Barbalho
CAPITULO 03– APRISIONAR MULHERES ENCARCERADAS: AUSÊNCIA DE TRATAMENTO ESPECÍFICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
Bruna Isabelle Simioni Silva
Kemelly Maria da Silva Lugli
ALÉM DA MATERNIDADE NO CÁRCERE: DISCURSOS DE JUÍZAS CRIMINAIS E OS LIMITES DA AGENDA QUE UNIVERSALIZA EXPERIÊNCIAS IMBRICADAS DE MULHERES EM CONFLITO COM A LEI. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
Luciana Costa Fernandes
INTERSUBJETIVIDADE NO CÁRCERE: MULHERES DETENTAS, BEBÊS E AGENTES PRISIONAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223
Jane Glaiby S. Bastos
Isabel S. Kahn Marin
APESAR DE VOCÊ AMANHÃ HÁ DE SER UM NOVO DIA: O DIREITO À MATERNIDADE NA ESCURIDÃO DO CÁRCERE. . . . . . . 239
Ivonete Reinaldo da Silva
Taysa Matos
SOBRE MARIA E AS PRISÕES INVISÍVEIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257
Monaliza Maelly Fernandes Montinegro
AVANÇOS LEGAIS PARA PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA NO AMBIENTE DO CÁRCERE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
Luana Luiza Ferreira Serafim
Ediliane Lopes Leite de Figueiredo
CAPÍTULO 04– RESISTIR MATERNIDADE, REFÚGIO E VIOLÊNCIA: LUZES SOBRE O CASO DAS MÃES DINAMARQUESAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279
Andreza Pantoja Smith
Luanna Tomaz de Souza
MÃE SOLTEIRA NÃO. MÃE SOLO! CONSIDERAÇÕES SOBRE MATERNIDADE, CONJUGALIDADE E SOBRECARGA FEMININA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299
Lize Borges
A TRAJETÓRIA DAS MULHERES NAS CARREIRAS ACADÊMICAS: A DIFÍCIL ESCOLHA ENTRE A FAMÍLIA E A PROFISSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
Andreza Cristina Baggio
Fernanda Schaefer Rivabem
A MATERNIDADE NO JUDICIÁRIO: A NARRATIVA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM PROCESSO DE FAMÍLIA. . . . . . . . . . . 329
Ezilda Melo
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL CONTRA A MULHER: ENFRENTAMENTO NAS VARAS DAS FAMÍLIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335
Mariana Régis
DIREITO À MORADIA E VIOLÊNCIA DOMÉSICA: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO A PARTIR DA LEI DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA E INDENIZAÇÃO
POR ATO ILÍCITO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 339
Celyne da Fonseca Soares
Daiane Lima dos Santos
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO PARA ACOMPANHAMENTO DE GESTANTE: HERMENÊUTICA DO
ARTIGO 473, INCISO X, DA CLT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357
Marco Aurélio Serau Junior
Laura Souza Lima e Brito
IMPUTAÇÃO DE ALIENAÇÃO PARENTAL CONTRA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367
Izabelle Pontes Ramalho Wanderley Monteiro
Ana Luisa Celino Coutinho
TRANSGERACIONALIDADE DO CONFLITO DOMÉSTICO: VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA A MULHER E SEU IMPACTO NO ÂMBITO FAMILIAR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
Maria Júlia Poletine Advincula
AFASTAMENTO DO TRABALHO NO CASO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER (LEI MARIA DA PENHA): ASPECTOS REMUNERATÓRIOS CONTROVERSOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395
Marco Aurélio Serau Junior
CAPÍTULO 05 – ENCERRAR ENTREVISTA: LOUCA, RESSENTIDA, APROVEITADORA – O LUGAR RESERVADO ÀS MÃES NAS VARAS DE FAMÍLIA. . . . . . . . . . . 407
Flávia Azevedo
Marina Ruzzi
Ezilda Melo
Overruling Superação do Precedente no Direito Brasileiro
Honorários Advocatícios Contratuais, 2ª edição
As Andarilhagens da Sustentabilidade no Século XXI
Estudos Feministas por um direito menos machista - Volume II